Política
Rui Rio diz que "não se pode perpetuar uma situação como a de Loures até ao limite"
É desta forma que o social-democrata Rui Rio olha para o caso das demolições no Bairro do Talude, que aconteceram esta semana e que deixaram pelo menos 50 famílias sem teto.
Fernando Veludo - Lusa (arquivo)
Ouvido no Nem Mais Nem Menos da Antena 1, no dia em que o Parlamento debate o Estado da Nação, o ex-presidente do PSD e antigo autarca do Porto considera que perante a falta de casas é urgente reabilitar edifícios, mais até do que construir novas habitações. Ainda assim, sublinha Rui Rio, essa é uma solução que apenas funciona a longo prazo e que, até lá, há regras que têm de ser cumpridas sempre com respeito pelas pessoas.
Rui Rio entende que construir mais casas na Grande Lisboa ou no Grande Porto vai levar a um aumento da procura nessas áreas e que o problema vai ser ainda maior.
Sobre a Lei de Estrangeiros aprovada ontem pelas bancadas da AD e do Chega, no Parlamento, o antigo líder social-democrata recusa quaisquer cedências do Governo ao partido de André Ventura. Rio lembra que a imigração tem de ser uma solução para os dois lados e defende que o Executivo está a agir bem ao criar novas regras. Quanto à saúde, Rui Rio admite que esse pode mesmo ser o principal problema do Governo de Luís Montenegro. O antigo presidente do PSD não aponta o dedo à atual ministra de forma direta, mas fala num cenário preocupante que exige um acordo alargado entre os vários partidos. "O SNS tem de levar uma volta de cima a baixo", diz. Questionado também sobre o facto de terem passado dois anos desde as buscas de que foi alvo e de ainda nada se saber a esse respeito, Rio diz que é esse o normal funcionamento da justiça em Portugal e acrescenta que mais grave é o silêncio do Ministério Público em torno da Operação Influencer, que levou à queda de um Governo de maioria absoluta.
No que toca à atuação de Amadeu Guerra, Rui Rio salienta que nem tudo está bem, mas não tem dúvidas de que a Procuradoria-Geral da República está, agora, em melhores mãos. Para Rio, "pior do que foi com a Dra Lucília Gago é absolutamente impossível". Rui Rio entrevistado no Nem Mais Nem Menos pelo jornalista Frederico Moreno.
Sobre a Lei de Estrangeiros aprovada ontem pelas bancadas da AD e do Chega, no Parlamento, o antigo líder social-democrata recusa quaisquer cedências do Governo ao partido de André Ventura. Rio lembra que a imigração tem de ser uma solução para os dois lados e defende que o Executivo está a agir bem ao criar novas regras. Quanto à saúde, Rui Rio admite que esse pode mesmo ser o principal problema do Governo de Luís Montenegro. O antigo presidente do PSD não aponta o dedo à atual ministra de forma direta, mas fala num cenário preocupante que exige um acordo alargado entre os vários partidos. "O SNS tem de levar uma volta de cima a baixo", diz. Questionado também sobre o facto de terem passado dois anos desde as buscas de que foi alvo e de ainda nada se saber a esse respeito, Rio diz que é esse o normal funcionamento da justiça em Portugal e acrescenta que mais grave é o silêncio do Ministério Público em torno da Operação Influencer, que levou à queda de um Governo de maioria absoluta.
No que toca à atuação de Amadeu Guerra, Rui Rio salienta que nem tudo está bem, mas não tem dúvidas de que a Procuradoria-Geral da República está, agora, em melhores mãos. Para Rio, "pior do que foi com a Dra Lucília Gago é absolutamente impossível". Rui Rio entrevistado no Nem Mais Nem Menos pelo jornalista Frederico Moreno.